As pessoas não querem se proteger?
7 outubro, 2021 por
As pessoas não querem se proteger?
Plínio Maia
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Recentemente me deparei com uma publicação do Influenciador Ícaro de Carvalho (https://instagram.com/oicarodecarvalho) onde ele foi perguntando sobre a necessidade de comprar uma arma de fogo.

A resposta surpreendeu bastante, pois mesmo a favor das armas, ele colocou vários pré-requisitos antes da pessoa pensar em comprar uma, e um deles era um seguro de vida.

Bom, vamos à publicação que fiz:

Por 13 anos como bancário e 2 como corretor de seguros acostumei a ver as pessoas torcendo o nariz sempre que tocava no assunto Seguro de Vida

Eu entendo o motivo. As objeções são aquelas:

  • "Vira essa boca pra lá, não estou pensando em morrer não."

  • "Já tenho seguro da minha empresa. Não preciso de outro."

  • "Não tenho dependentes. Vou deixar dinheiro pra quem?"

  • "Pra que vou pagar por algo que não vou usar?"

E por aí vai... E olha que nem citei aquela de "deixar dinheiro pro Ricardão"😬

Mas será que as pessoas não querem se proteger? Será que não estão nem aí pra isso? Eu tenho uma teoria:

No Brasil não temos a cultura do produto. Dificilmente alguém sai da concessionária sem seguro do carro, mas quando o assunto é Seguro de Vida a coisa muda. Mesmo quem tem seguro, faz meio que por obrigação. Cada parcela dói no bolso.

Além disso, o momento da oferta é quase sempre inoportuno. Quando você está pleiteando um empréstimo e o gerente oferece, quando está contratando o seguro do carro e o corretor pergunta se você já tem seguro de vida, ou mesmo quando você está ocupado no trabalho e alguém te liga oferecendo.

Mas vamos pensar um pouco? 🤔

Por ordem cronológica:

  • um(a) jovem independente sem filhos e ninguém depende financeiramente dele. Já parou pra pensar que a independência pode acabar num piscar de olhos? Uma invalidez precoce não é o fim da vida de ninguém, e muitas pessoas dão a volta por cima, mas o fato é que há um período de adaptação. Talvez ele precise mudar de emprego, adaptar a casa e trocar o veículo por um que atenda as suas novas necessidades. O seguro é justamente pra isso! Sem contar que nessa idade custa menos que uma Netflix.

  • se a pessoa tem filhos a coisa muda de figura. Estudos mostram que a educação de um filho pode custar até R$ 180.000. Agora multiplique este valor pelo número de filhos abaixo de 5 anos. Além disso, caso a pessoa tenha uma participação alta na renda familiar, considere que o cônjuge sobrevivente costuma levar até 5 anos pra reestabelecer a renda perdida. Será mesmo que aquele segurinho com capital de R$ 35.000 feito por insistência do gerente do banco ou do corretor é suficiente?

  • caso 3: a pessoa já está estabelecida na profissão. Provavelmente o custo de vida também é mais alto. Como ela se sentiria sabendo que na sua falta a sua família teria que reduzir o padrão de vida? Mudar para uma casa menor, num bairro inferior, os filhos trocando de escola, etc. Com a chegada da idade pode ser interessante agregar coberturas contra doenças graves. São coberturas a serem utilizadas em vida, no caso de diagnóstico de um câncer, por exemplo. Este valor pode ser utilizado, entre outras coisas, para custear um tratamento não coberto pelo plano de saúde.

  • maiores de 50 anos também se beneficiam. "Meu seguro ficará muito caro". "Não tenho dependentes". Vamos lá: realmente o seguro ficará mais caro, mas nesta idade o capital não precisa ser tão alto. Os filhos já são independentes e as reservas financeiras/patrimônio provavelmente deixarão o cônjuge amparado. Neste caso tudo que a pessoa quer é não deixar preocupação para quem fica. Um seguro com um capital para cobrir eventuais custos com inventário, funeral, etc. é suficiente. E ainda terá as assistências em vida proporcionadas pela Seguradora.

Concluindo, não acho que o brasileiro não se preocupa com o assunto, porém a necessidade precisa ser provocada. Não aprendemos isso desde cedo, não vimos nossos pais falando do assunto, nossos professores não nos ensinaram, e não vai ser o corretor te perguntando num momento inoportuno que vai te convencer.

Mas quem sabe você lendo este texto pelo menos comece a pensar sobre o assunto. Se já tem seguro, faça uma análise da sua apólice. As coberturas estão adequadas? Se precisar de ajuda para interpretar as informações, que tal pedir que o seu corretor de confiança faça uma auditoria na sua apólice? Se não possui seguro, faça uma estimativa do capital necessário e veja que pode ser mais barato do que você pensa.

Um abraço,
Plínio Maia
Sócio/Corretor responsável na DoMaia Seguros

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As pessoas não querem se proteger?
Plínio Maia 7 outubro, 2021
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